História
- O tempo passava como folha jogada ao vento. Foram anos que se foram em questão de segundos em um relógio. Nesse tempo, todas as guerras e batalhas memoriais estavam para serem esquecidas, com exceção, da Guerra da Nova Era. Desde que a organização criminosa conhecida como Akatsuki foi destruída, os novos frutos começaram a se abrir para a luz dos dias que viriam. Diferente das histórias comuns, nossa história começa nas montanhas do Sul no País do Ferro.
- Ao longe da centralidade habitacional dos Samurais, em uma montanha castigada pelas fortes nevascas diárias, um vilarejo de samurais sedentos por sangue se encontrava, aquele vilarejo, conhecido como Helden. Diferente da capital do País, Helden era um vilarejo composto apenas por Ronin's. Todos os samurais que perdiam seus mestres ou eram deixados por eles, iam se abrigar naquele vilarejo. O lugar transbordava ódio e fazia com que nenhum outro samurai além daquela raça buscasse adentrar ali. Diferente deles, ali dentro havia um samurai no qual não se importava. Esse samurai, diferente de todos aqueles que só enxergavam discórdia, levava o título de Ronin de uma forma diferente, a forma de: "Samurai errante. Faço do meu estilo o meu bem de vida" - um samurai de paz. Mesmo ameaçado, torturado e castigado sem se quer esboçar uma reação, o garoto manteve sua cabeça erguida e os passos sempre adiante.
- No raiar do dia, gritos percorriam as ruelas gélidas daquele vilarejo maldito. As portas se abriam de acordo com que o grito se estendia pelo local. Olhos esbugalhados e bocas entreabertas eram de platéia para um massacre. Um samurai de vestes negras estava coberto por sangue e matando vários outros 'irmãos' que vinham com intensão maldosa. Abismado, o garoto só pode acompanhar poucos movimentos de pura carnificina com os olhos. Algumas horas depois de tanta tortura visual sendo acompanhada, o guerreiro samurai se aproxima vagarosamente do garoto e mostrando cortesia, retira o chapéu de palha. Sussurrou: "Não me veja como má pessoa. Sou apenas uma lenda viva passando meu legado para um novo fruto" - colocou o chapéu no garoto. De olhos tapados, só lhe restou levantar aquele chapéu de palha assustado, entretanto, a figura do velho homem já não estava presente. Naquela branca neve ao chão, lá estava, uma Katana de bainha negra exposta. Com cuidado, pegou-a com as mãos e a admirou ainda assustado. O silêncio se quebrava pelo sopro do vento.
- No grande e maior vilarejo do País do Ferro, no passar de seis anos, as notícias sobre Helden haviam desaparecido junto com o Lendário Samurai. Boatos sobre aquele vilarejo sangrento se tornaram uma lástima para o País, fazendo com que comentários pudessem ser respondidos com castigos severos. No portão de entrada, um andarilho surgiu com vestes de um antigo samurai feudal. Eram poucas suas roupas para um inverno tão rigoroso. Mesmo diante ao frio, quando sua parada em frente aos guardas foi feita, se quer um ofego de calafrio era visto. Seu corpo aparentava ser parte daquela neve. Olhando assustado, o guarda não excitou em pergunta ao jovem de onde ele era mas, naquele momento, o tempo aparentava ter mudado. Os segundos eram com horas. O tempo congelou naquela pergunta. Erguendo um pouco a cabeça mas sem mostrar seu misterioso rosto, o Samurai pedia para adentrar ao vilarejo para aprender tudo sobre o Lendário Samurai desaparecido. Ainda duvidoso, porém, sentindo uma presença tranquila, o guarda o deixou passar. Vilarejo a dentro, a história chega aos seus momentos finais.
- Uma imensa torre de pedra era o destaque daquele lugar. Dentro era o local de habitar do Xõgun. Sem se quer pedir permissões, aquele singelo Samurai adentrava. Ao fundo, onde apenas as pequenas velas podiam clarear um pouco daquela visão turva, a imagem de um homem sentado em uma cadeira podia ser notado - ou talvez não fosse 'o' homem. Sem temer a ninguém, seus passos não pausavam e nem se quer diminuíam. O silêncio havia voltado, em outra situação, em outra época. Um mero andarilho desconhecido, diante do grandioso Xõgun da era Meiji.
- O dia já estava de partida. O crepúsculo tomava a plateia cidadã para ele com sua maravilhosa presença, entretanto, lá dentro, a conversa vazia com que nem a maior das belezas pudesse interferir em algo. A conversa havia chegado ao seu fim, mas, o que será que eles conversaram tanto (?)
- Antes que o misterioso Samurai pudesse ir embora, o Xõgun fez duas perguntas nas quais de tão requisitadas, foram batendo nas paredes do castelo e ecoando infinitamente: "Qual seu nome e, de onde veio ?" - Manteve o caminhar enquanto ao fundo, sua voz respondia.
"Meu nome é Nanashi. Vim do Vilarejo branco. O lugar onde a neve está mais presente do que o coração dos homens. Onde o chão é branco como uma folha de um pergaminho, e minhas pernas, são penas cobertas por tinta onde traço minha história."